A importância dos sinais na política

Na política, quase nada acontece de repente. Antes de uma decisão ser anunciada ou uma candidatura ser lançada, vêm os sinais.

Eles estão nos discursos que mudam de tom, nas visitas a determinados lugares, nas postagens nas redes, nas alianças que começam a se formar em silêncio. São atitudes que, mesmo sem palavras diretas, revelam intenções.

Ao longo da história, líderes e políticos deixaram sinais de suas intenções muito antes de declararem seus objetivos. Getúlio Vargas, por exemplo, começou a se movimentar nacionalmente muito antes de anunciar a Revolução de 1930. Lula percorreu o país ouvindo os trabalhadores antes de oficializar sua entrada na política. João Campos, hoje prefeito do Recife, também passou a dar sinais de articulação estadual, fortalecendo alianças e se aproximando de lideranças do interior muito antes de qualquer anúncio sobre 2026.

Na política, os sinais importam — e muito. Eles não só indicam o que pode vir, como também testam a aceitação do público, constroem narrativas e preparam o terreno. Para quem acompanha de perto, entender os sinais é compreender o futuro antes que ele aconteça.

Na política, os sinais dizem muito. Basta querer enxergar.

Observem os sinais.