O outro lado da história: bastidores e versões sobre a audiência do “casacão” da chapa do PP em Ipubi

Depois de publicarmos relatos sobre o suposto abandono da Dra. Mary e detalhes da primeira audiência do processo que trata da cassação da chapa do PP em Ipubi, voltamos agora com o outro lado da história.

Segundo informações repassadas à nossa equipe, Dra. Mary nunca teve real intenção de permanecer no grupo de oposição. Teria se aproximado do grupo apenas por um desafeto com o ex-prefeito Chico Siqueira e por incentivo de Leontina. Ainda de acordo com essa fonte, Mary nunca “engoliu” Wilson, o líder da oposição, e não se sentia à vontade na composição do grupo.

Por isso, há quem defenda que ela também não pode cobrar uma postura de lealdade por parte de Dr. Wilson, já que, na prática, nunca esteve plenamente integrada à oposição.

Outro ponto polêmico foi o depoimento da testemunha que é cunhada do líder da oposição. Nossa equipe apurou com uma fonte que essa testemunha apenas falou a verdade durante a audiência e que se abster de mentir era uma obrigação legal, pois falsa testemunha é crime previsto em lei.

Sobre a alegação do pendrive que, supostamente, teria sido omitido da defesa de Mary, a mesma fonte sustenta que esse argumento não se sustenta. Segundo ela, a Rádio Liberal foi solicitada a apresentar as inserções dos candidatos de 2024, e não consta nenhuma em nome de Juliana. O motivo, segundo a fonte, seria simples: Juliana não teve inserção.

Ainda de acordo com a fonte, se alguma inserção tivesse sido feita na emissora, ela obrigatoriamente estaria protocolada na Justiça Eleitoral. A ausência disso reforçaria que essa narrativa seria, na verdade, uma tentativa de justificar uma fragilidade na condução da defesa da própria candidata.

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