A cassação do mandato da vereadora Dra. Mary, após a anulação dos votos do Partido Progressistas (PP) em Ipubi, pegou muita gente de surpresa. No entanto, informações obtidas com exclusividade pelo Blog do Calanguinho revelam que o desfecho do processo foi marcado por falhas internas e episódios curiosos nos bastidores da política local.
Segundo uma fonte ligada ao caso, um dos principais problemas teria ocorrido durante a audiência do processo, onde uma testemunha-chave — cunhada de um dos líderes da oposição — acabou mais atrapalhando do que ajudando. O depoimento, ao invés de fortalecer os argumentos da defesa, teria contribuído para o enfraquecimento da tese apresentada por Dra. Mary.
Outro ponto sensível relatado pela fonte foi o episódio envolvendo um pendrive que, segundo ela, seria fundamental para a defesa de Dra. Mary. O dispositivo conteria gravações de inserções de rádio com a propaganda da então candidata Juliana, apontada na ação como uma suposta “candidata laranja”. Ainda conforme a fonte, o grupo de oposição — ao qual Dra. Mary pertence — teria se recusado a entregar o pendrive, mesmo sabendo de sua importância estratégica para o processo.
Juliana foi condenada a oito anos de inelegibilidade pelo juiz Rafael, responsável pelo caso. A denúncia, segundo a mesma fonte, teria sido feita por Ana, que faz parte do grupo da situação. Ela teria alegado que Juliana não enviou a vinheta obrigatória das inserções de rádio, enquanto os demais candidatos cumpriram essa exigência. A acusação fortaleceu a tese de que a candidatura era apenas de fachada, o que levou à anulação dos votos do PP e, consequentemente, à cassação do mandato de Dra. Mary.
Embora ainda faça parte formalmente do grupo de oposição, Dra. Mary parece ter sido deixada de lado por lideranças importantes, como o próprio Dr. Wilson, nome forte da oposição no município. A ausência de apoio efetivo nos momentos mais decisivos do processo tem sido alvo de comentários nos bastidores políticos de Ipubi.
Vale salientar que Dra. Mary continua no exercício do seu mandato e tem o direito de recorrer da decisão. Enquanto não houver o trânsito em julgado da sentença, ela segue com todas as atribuições legais de vereadora, podendo atuar normalmente no Legislativo.
O Blog do Calanguinho seguirá acompanhando os desdobramentos do caso, atento aos movimentos tanto da oposição quanto da situação, e reafirma seu compromisso com a informação de qualidade e a verdade dos fatos.